19.5.13

ESCURIDÃO

Licínia Quitério



Sabemos que o vidro se quebrou que o candeeiro se apagou

Da luz que nos morreu passamos a dizer escuridão que um nome há de ser dado ao que nos leva ao cimo e ao fundo e sempre e sempre à vogal mais sonora do silêncio fechada em nossa mão



4 comentários:

Manuel Veiga disse...

que todos os silêncios subam gargantas...

beijo

Mar Arável disse...

Nas vogais abertas
podemos respirar por guelras

Bjs

Justine disse...

Belíssimo, Licínia! E essa vogal há-de soar alto e a nossa mão há-de soltá-la...

AC disse...

Na (re)invenção dos nomes nos vamos (re)descobrindo...
(Foi um enorme prazer descobrir o seu espaço. Parabéns!)

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